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Liderança renovada: Bittar e Alban unem forças pela neoindustrialização brasileira

Foto: Gustavo Alcântara/CNI
Jamal Bittar assume vice-presidência representando a Região Centro-Oeste - Foto: Gustavo Alcântara/CNI

Jamal Bittar da Fibra assume vice-presidência representando a Região Centro-Oeste


O empresário baiano Ricardo Alban foi empossado ontem como o novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em conferência que reuniu aproximadamente 2 mil convidados, incluindo importantes figuras políticas, jurídicas e empresariais no CICB, em Brasília. Entre os presentes estavam o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; o presidente da Câmara, Arthur Lira; e governadores de Minas Gerais, Bahia e Ceará.

Eleito em maio com chapa única para um mandato de quatro anos, Alban sucede Robson de Andrade e ressaltou a oportunidade histórica que o setor industrial brasileiro possui atualmente. “Após anos de declínio, temos uma chance, talvez a última dessa geração, de revitalizar nosso setor e entregar ao Brasil todos os benefícios de uma indústria robusta: desenvolvimento econômico e social, inovação e empregos de qualidade”, destacou o novo presidente.

Para Alban, a CNI tem um papel essencial na renovação industrial, que também exige uma nova gestão no órgão. Ele elogiou o trabalho realizado nas últimas administrações e expressou a intenção de intensificar o foco nos pilares da neoindustrialização. "A CNI não faz nada sozinha. Precisamos de todos, dos pequenos às grandes indústrias, para pensar de forma sistêmica, internacional, nacional e regional", enfatizou.

A prioridade durante sua gestão será o aumento da competitividade e produtividade da indústria brasileira. Alban citou dados preocupantes: a produtividade da indústria de transformação brasileira sofreu uma queda de quase 1% ao ano desde 1995. Em números, enquanto cada hora trabalhada no Brasil produzia R$ 45 em produtos em 1995, hoje esse valor é de apenas R$ 36.

O presidente da CNI também criticou fortemente os obstáculos que prejudicam a indústria, mencionando a alta carga tributária, a infraestrutura energética, os juros altos e a necessidade de modernização tecnológica. Ele também enfatizou a necessidade de capacitar melhor a mão de obra.

Destaque para a agroindústria e tecnologia: Bittar evidencia potencialidades do Centro-Oeste - Foto: Foto: Gustavo Alcântara/CNI

A cerimônia também marcou a posse de Jamal Bittar, presidente da Federação das Indústrias de Brasília (Fibra/DF), como vice-presidente executivo para a Região Centro-Oeste. Bittar destacou o crescimento industrial da região nos últimos anos e acentuou a relevância da agroindústria e da indústria tecnológica como caminhos para destacar o setor no Brasil.

Foto: Samanta Sallum - Capital S/A

Ao finalizar, Bittar reforçou a importância da neoindustrialização e elogiou a gestão de Alban: “O presidente Ricardo Alban é um gestor extremamente competente e será essencial para o setor no Brasil”.

A expectativa é que, sob a liderança de Alban, a CNI desempenhe um papel fundamental na reestruturação e fortalecimento da indústria nacional, buscando superar desafios e contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira.

Além de Alban, também tomaram posse 5 vice-presidentes executivos. Cada um representa uma região do país. São eles:

  • Josué Christiano Gomes da Silva; 
  • José Ricardo Montenegro Cavalcante; 
  • Jamal Jorge Bittar; 
  • Antonio Carlos da Silva; 
  • Gilberto Porcello Petry.

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