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Papa Francisco é acusado novamente de usar termo homofóbico

O Papa Francisco foi relatado por ter usado insulto homofóbico durante uma reunião com padres em Roma. - Foto: Mazur/cbcew.org.uk / Catholic Church (England and Wales)

Duas proeminentes agências de notícias italianas informaram que o Sumo Pontífice utilizou aquele termo depreciativo na terça-feira, durante um encontro com padres, depois de ter sido acusado de proferir a mesma palavra ofensiva no mês passado ao se dirigir a bispos italianos


Por The New York Times | Edição: Emerson Tormann

O Papa Francisco repetiu um insulto homofóbico durante uma reunião com padres em Roma na terça-feira, segundo agências de notícias italianas. As informações são de que o Pontífice utilizou novamente o mesmo termo ofensivo que foi acusado de proferir duas semanas atrás.

De acordo com as agências de notícias ANSA e Adnkronos, que citaram fontes anônimas presentes no encontro, o Papa teria utilizado uma gíria italiana pejorativa contra homens gays. O Vaticano, em seu resumo do evento, mencionou apenas que o Papa alertou sobre admitir homens gays em seminários católicos romanos.

Francesco Langella, diretor de comunicações da Universidade Pontifícia Salesiana em Roma, onde ocorreu a reunião, confirmou que o Papa repetiu a palavra de gíria. Contudo, ele não forneceu detalhes sobre o contexto em que foi usada.

"O jornal italiano Corriere della Sera relatou que o Papa usou o termo ao citar as palavras de um bispo: 'Um bispo veio a mim e me disse: 'Há muita viadagem aqui no Vaticano'", disse o Papa, de acordo com o jornal.

Essas acusações geraram reações negativas e alienaram algumas pessoas LGBT dentro e fora da Igreja. Após os relatos de maio, um padre gay escreveu na revista América, publicação jesuíta, que ficou "chocado e triste" com os comentários, acrescentando: "Precisamos de mais do que um pedido de desculpas pelo insulto homofóbico do Papa Francisco".

Apesar de ter sido creditado por fazer gestos de acolhimento aos LGBT na Igreja Católica Romana, as repetidas alegações do uso de linguagem discriminatória pelo Papa causaram indignação. Alessandro Zan, político italiano gay, disse nas redes sociais: "Não há muita 'frociaggine'. Existem muitos homofóbicos".

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